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Os ingleses usam o termo Scarecrow para designar os espantalhos. Em Odivelas acho mais apropriado o termo fantasmalho, que é uma aglutinação de fantasma com paspalho. Estes fantasmalhos que deambulam no concelho, têm apenas uma função, vociferar contra tudo e contra todos. Apenas lhes interessa a maledicência, pois como têm cabeça de abóbora (ver figura) a ausência de massa encefálica não lhes permite a conjugação de ideias. Como têm sangue hortícola (da abóbora), já se imaginam grandes especialistas em Horticultura ou até Botânica. Talvez sejam os mesmos, que pela calada da noite vão desligar os sistemas de rega, ou roubam os aspersores ou os partem como tem acontecido amiúde. Sobre essa parte da entrevista, os fantasmalhos assobiam para o lado. Pobres fitas pretas, que de saco foram recicladas em espantalhos, mas de tão dignas que são, nem os pombos delas têm receio. Estão os fantasmalhos preocupados com o arranjo do jardim da ribeirada e com razão. Podem ter a certeza, que mesmo com os pombos a comer as sementes, os relvados já estão a aparecer pungentes e as flores irão despontar de seguida. Tristes aqueles que vêem vã glória na desgraça alheia, mas como diz o nosso povo, “quem se ri por último, ri melhor”.
Nome Popular: Acácia de Constantinopla
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: da Pérsia ao Japão
Ciclo de Vida: Perene
Albizia julibrissin
Pormenor da flor
Árvore caducifólia de rápido crescimento, de fragrância muito delicada. São diversos os nomes comuns desta árvore com flores de longos estames sedosos: "árvore-da-seda", "acácia-de-Constantinopola", "mimosa rosa e albízia-de-Constantinopola. O nome deve-se ao botânico italiano Antonio Durazinni que adoptou na sua nomenclatura o nome do introdutor da espécie na Europa, o naturalista amador Filippo degli Albizzi, que a trouxe da capital do império Otomano em 1745. No entanto esta árvore não é originária da Turquia mas de uma zona que se estende do Irão à China e "julibrissin", o designativo da espécie, deriva do seu nome persa. Na cidade de Odivelas podemos apreciar esta árvore num alinhamento que se encontra na Rua Alves Redol.
Foto Washingtonia robusta no largo das Patameiras
No espaço conhecido como jardim das escadinhas (nome atribuído pelos alunos da escola Máxima Vaz, contígua ao jardim), localizava-se em tempos um talude cheio de mato e lixo. Os habitantes desta zona da cidade, principalmente aqueles que residem nos prédios circundantes ao espaço, aspiravam há muito, pelo cumprimento das promessas do urbanizador, quando ali compraram os seus andares (ainda não existia o concelho de Odivelas, nem com ele se sonhava). O urbanizador esfumou-se há muitos anos e Odivelas herdou este espaço desqualificado, mesmo no coração da cidade. A câmara municipal resolveu no ano de 2008 e 2009 deitar mãos à obra e transformar este local num lugar aprazível, que pudesse ser desfrutado pelas pessoas.
Fotos construção
O resultado está á vista. O nome faz jus às escadinhas existentes, todas em madeira amigas do ambiente e até a iluminação é constituída por candeeiros solares, que transformam a noite em dia.