A memória é a força seminal que liga os homens e unifica o tempo; a argamassa que força a identidade das pátrias e das instituições. 
Quem não tem memória não vive, vegeta, porque não há vida sem referências, no sentido em que o passado é a alma do futuro. No concelho de Odivelas, há demasiada gente sem memória. Há aqueles que perderam a memória da “trampa” que fizeram durante anos a fio, e os outros cuja habilidade circense e ganância os leva a acreditar em tudo o que lhes prometem nas campanhas eleitorais e agora, dizendo-se arrependidos, esconjuram os fazedores de promessas, mesmo sabendo que já foram enganados vezes sem conta. 
A uns e a outros dedico-lhes o meu mais profundo desprezo. 
 
 
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