segunda-feira, 5 de julho de 2010

Que Estado temos, que Estado podemos ter? Parte II

Em Março do corrente ano, escrevi um post “Que Estado temos, que Estado podemos ter”, onde reflectia sobre o Estado e o seu papel na sociedade. Poderá parecer um tema de somenos importância, mas o Estado tem rostos e nomes. Cada um de nós, ao exercer ou não o seu direito de voto e ao sufragar o programa eleitoral dos partidos, está a decidir sobre o Estado que quer ter.

O nosso futuro e o dos nossos filhos, depende do que decidirmos agora sobre o tipo de Estado que queremos implementar. Esta discussão não é feita pelos partidos, porque não interessa manter o povo informado, mas os sinais estão aí e são preocupantes.

Freitas do Amaral na sua entrevista ao semanário Expresso, no passado dia 03, aflora de forma avisada, qual deve ser o papel do Estado. Como social-democrata, sou um defensor do Estado-Providência e tal como Freitas do Amaral advoga, o caminho deve ser o de repensar as funções sociais do Estado, não com o objectivo de o eliminar, mas de lhe salvar a vida. Diz o professor que “...retirar o Estado da economia, educação e serviços sociais seria um retrocesso de mais de 100 anos. O caminho tem de ser outro – um Estado-garante que reoriente os seus apoios para os que precisam, deixando ao mercado os serviços pretendidos por quem os possa pagar”. Neste tempo de liberalismos, é hora para pensarmos.

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