quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Educação: um direito ou uma responsabilidade pessoal?

As eleições de 2011 e a alternância política daí resultante, abriram utilizando a terminologia de Kingdon, uma janela de oportunidade para a implementação de uma outra política educativa. 
O ministro Nuno Crato colocou na agenda de decisão do governo, a reforma da estrutura curricular. Abandonou-se o currículo centrado no aluno, “o eduquês” na terminologia do Nuno Valente, Nuno Crato e outros, a vai passar a utilizar-se um currículo centrado no conhecimento. 
Voltaram os exames no 4.º e 6º ano. Diz o ministro, que mais exigência, vai motivar os professores e os alunos e assim diminuir o insucesso e abandono escolar. 
 Ao ler o livro de Diane Ravitch, uma especialista americana, responsável pelo programa NCLB (No Child Left Behind) e a sua reflexão pelo fracasso deste programa, fiquei preocupado e questiono-me: se o programa falhou nos Estados Unidos, qual o interesse da sua implementação em Portugal? 


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